








O livro fala do genocídio negro a partir da coletânea de textos de trinta autores, sobre um episódio de um assassinato de um músico negro com 80 tiros (que descobriram ser mais de 250), pela polícia do Rio de Janeiro, em 2019. O Baobá é uma árvore centenária, com muita simbologia, e uma delas é ser testemunha do tempo. É considerada a árvore da memória, para onde os negros da África iam deixar seus pedidos, lembrar seus mortoes, lembrar de quem são. Escravizados, eram obrigados a dar voltas no baobá, chicoteados, para esquecer de sua origem. Os olhos da capa são oitenta personalidades do movimento negro. Dentro do livro, os olhos dos autores abrem cada texto escrito por eles. Capa & Ilustrações: Catarina Bessel Projeto gráfico: Bianca Oliveira & Denise Matsumoto Direção de arte: Bianca Oliveira